quinta-feira, março 09, 2006

Potter


Hoje gostaria de vos brindar com algo especial. Estava eu na rádio da minha escola e, entre colocar um disco dos Smiths e retirar um de Bob Marley, reparei num papel afixado no placard que temos lá. Estava escrito a computador e dedicado a um tal Miguel António. Era um poema e, devo dizer, uma pérola da língua portuguesa, comparável apenas a'Os Lusíadas ou ás obras de Fernando Pessoa. Não tinha título nem autor mas o seu conteúdo provém de uma sabedoria da vida inagualável. Deixo aqui o poema ao vosso critério.

"Untitled, by Anonimous

Potter o homem morcego
Potter e a bota campestre
Potter e o buraco no sovaco
E o seu bafo de extraterrestre,

Potter e as pulgas malvadas
Potter e o cocó de cão
Potter sem meias lavadas
E a ser pisado no chão,

Potter o homem leproso
Potter e a rãzinha no pé
Potter e o seu cabelo seboso
Potter o cor de café,

Potter menino triciclo
Potter e o dente colorido
Potter só tem um testículo
Potter tira ranho do ouvido,

Potter e o Yorkshire Retalier
Potter o compincha petiz
Potter no Você na TV
Com o seu namorado Luís,

Potter o gajo mais burro
Potter o man das alturas
Potter o cabeça de churro
Agora também frita farturas,

Potter o caixa de óculos
Potter não lava o cabelo
Potter quase usa binóculos
Potter... Ai, possa!... Camelo!

Timóteo a massa não é tudo. Vai para as aulas Miguel Teodoro."

Cá está. Nenhuma parte foi censurada. Até traz lágrimas aos olhos, não é?

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